Uso de lâmpadas LED na iluminação pública

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O gasto de energia é hoje uma das maiores preocupações em todo o mundo. Estimativas mostram que a iluminação no Brasil hoje consome aproximadamente 17% de toda a energia produzida, sendo que a iluminação pública corresponde a aproximadamente 4,5% da demanda nacional e a 3% do consumo total. A Eletrobras estima que existam em torno de 15 milhões de pontos de iluminação pública, sendo que aproximadamente 9,5 milhões precisam ser renovados e 3 milhões necessitam de novas instalações. Do total de luminárias em torno de 70% das lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão e cerca de 30% a vapor de mercúrio.

Existem grandes benefícios de uso da  tecnologia LED (Diodo Emissor de Luz, em português), na iluminação pública. Ela possuem características positivas como conforto visual, valorização do local, redução nos gastos com manutenção, recuperação de áreas degradadas, atração de novas oportunidades para o comércio, garantia de maior segurança para a sociedade e diminuição do impacto ao meio ambiente.

A luminária LED é composta por uma fonte de luz, um controlador eletrônico – conhecido como driver, e demais acessórios, formando um sistema que deve funcionar obedecendo às normas de segurança e desempenho. Entre as vantagens, destaca-se a economia no consumo de energia entre 40% e 60%, quando comparada a tecnologias tradicionais. Outro benefício é a longa vida útil – estimada em pelo menos 50 mil horas.

Por Eduardo Fagundes

Eduardo Fagundes é fundador da nMentors. Engenheiro, professor, pesquisador e empreendedor. Como executivo (C-Level) desenvolveu projetos de tecnologia na Alemanha, Argentina, Estados Unidos, Índia, Inglaterra e Itália. No Brasil, lidera projetos complexos de tecnologia e sustentabilidade para os setores de engenharia, manufatura, serviços e energia. Atua como coordenador acadêmico em projetos educacionais avançados de capacitação profissional.